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Ex-ajudante de Bolsonaro diz que ex-presidente recebeu minuta de decreto golpista

Delator afirma que documento previa prisão de adversários

Imagem - reprodução

Da redação

As declarações do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal podem ter implicações graves para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Se comprovadas, elas mostram que Bolsonaro estava disposto a tomar medidas extremas para reverter o resultado das eleições de 2022.

A informação é do site UOL, divulgada na manhã desta quinta-feira (21).

O documento mencionado por Cid seria uma minuta de decreto de convocação de novas eleições, que incluía a prisão de adversários políticos. Se Bolsonaro tivesse assinado esse decreto, ele teria cometido um crime de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito.

O fato de Cid ter testemunhado tanto a reunião em que Martins teria entregado o documento a Bolsonaro quanto a do então presidente com militares também é significativo. Isso sugere que o plano golpista tinha o apoio de membros do alto escalão das Forças Armadas.

A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre as declarações de Cid. No entanto, é provável que o ex-presidente conteste as acusações.

Se as declarações de Cid forem confirmadas, elas podem levar a uma nova investigação contra Bolsonaro. Além disso, elas podem prejudicar a imagem do ex-presidente e dificultar sua candidatura nas eleições de 2024.

Outras informações:

O inquérito em que Cid está sendo investigado é sigiloso, o que dificulta a obtenção de mais informações sobre o caso.

A defesa de Bolsonaro já afirmou que o ex-presidente não participou de articulações golpistas.

Por ora, Bolsonaro é investigado em outro inquérito, que apura a responsabilidade de autores intelectuais e das pessoas que instigaram os atos de 8 de janeiro.


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