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Bienal do Livro de Pernambuco é palco de campanha para plantio de árvores

A cada 30 livros vendidos da obra Princesa da Alvorada na Bienal de Pernambuco, uma muda será plantada para a conservação do Cerrado 


Foto: Divulgação

“Criar mundos que servem como refúgio sem deixar de cuidar do mundo em que vivemos”. Em poucas palavras, Luísa Cedrim, escritora e jornalista recifense, define o seu projeto. Durante a campanha de lançamento do seu primeiro romance, ela desenvolveu a ideia de custear o plantio de árvores equivalente à produção dos livros. A primeira fase do projeto contemplou as vendas realizadas da pré-venda até o lançamento oficial, na Bienal do Rio, em setembro. Parte do Cerrado já deve receber os frutos da ação em breve. Mas chegou o momento de estender a iniciativa: a cada 30 exemplares vendidos nos dias 12 e 15 de outubro, na Bienal de Pernambuco, uma muda será plantada e um novo futuro germinará.

O projeto nasceu ainda no primeiro semestre de 2023 e tem raízes num planejamento de impacto social e ambiental. “Sabemos que pequenas iniciativas têm mudado o mundo dando um passo de cada vez. Quando comecei o projeto de publicação do meu livro, havia em mim uma necessidade de, não somente oferecer um mundo imaginário entre as páginas que servisse de refúgio para os leitores, mas também de deixar uma marca positiva no mundo em que vivemos”, comenta.

Foto: Divulgação

E então, as letras deram lugar aos números no ofício da escritora e foi necessário fazer cálculos sobre os impactos da produção de papel. “Considerando que uma árvore como o eucalipto, comumente usada na produção de papel, equivale a 7500 páginas, calculamos a quantidade utilizada na impressão do livro para entender o impacto e reverter positivamente. Assim nasceu a campanha e, a cada 30 livros vendidos, uma muda será plantada e juntos esperamos transformar a realidade do Cerrado”, explica. De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente nos cinco primeiros meses de 2023 foram desmatados mais de 3.320 km² do bioma, um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para adquirir um exemplar e fazer parte da campanha, a escritora estará disponível na Bienal do Livro de Pernambuco nos dias 12 e 15 de outubro, no estande 9F. O livro, indicado para jovens e adolescentes, é o primeiro de uma trilogia que apresenta um mundo de magia, tramas e boas doses de emoção juvenil. “Princesa da Alvorada fala muito sobre o despertar da maturidade de uma jovem como qualquer um de nós um dia já foi. A grande diferença está nos acontecimentos sobrenaturais que envolvem a trama e que nos levam a mergulhar num mundo diferente. É um livro para imergir num outro mundo, sim, mas para nos conhecermos também através dos pensamentos dessa jovem”, explica.

Saiba mais - O cunho ambiental do projeto tem como parceiro o Instituto Arvoredo, uma organização da sociedade civil (OSC) que tem como objetivo principal promover a educação ambiental, o plantio de árvores, a restauração florestal e a promoção da conservação dos biomas, em especial o Cerrado. Sediado em Brasília, foi responsável pelo plantio de mais de 60 mil árvores desde 2016. Para conhecer mais do projeto, acesse o instagram @institutoarvoredo.

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