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Festival Recife do Teatro Nacional recebe 82 propostas artísticas, de todas as regiões do país

Resultado confirma importância do Festival, em uma já histórica edição de retomada. Programação gratuita reencontra os palcos e ruas da cidade entre os próximos dias 16 e 26 de novembro


Foto: Andréa Rêgo Barros/Arquivo PCR

Assegurando palcos para confirmar a eloquência da cidade de reconhecida produção cênica, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, divulgou o resultado das inscrições de propostas artísticas para a 22ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional, que carrega o importante simbolismo da retomada, após hiato da pandemia. A programação abrirá as cortinas da cidade para grupos e produções locais e nacionais, no próximo mês de novembro, entre os dias 16 e 26 de novembro. O Festival terá programação toda gratuita e aberta ao público, que irá se espalhar por teatros e ruas da cidade, convidando o Recife inteiro a aplaudir uma de suas mais consagradas vocações culturais.

Ao todo, foram inscritas 96 propostas, com 82 delas (85,4% do total) sendo habilitadas nas avaliações documental e artística, podendo vir a integrar a grade de programação.

O Festival, que tem o objetivo de promover desde espetáculos a performances, leituras dramáticas, teatro de rua e de bonecos, além de atividades formativas, oficinas e rodas de conversa, recebeu propostas de todas as regiões do país, confirmando a força da cidade no mapa cênico nacional.

A análise das propostas foi assumida por uma comissão técnica independente, selecionada por meio do edital de credenciamento de pareceristas. A partir desse resultado, a curadoria do Festival definirá a grade de espetáculos nas próximas semanas, a partir de critérios tais como adequação das propostas ao tema e locais de apresentação, além de diversidade, inclusão de gênero, étnica e racial.

A programação desta 22ª edição do Festival, com o tema “Teatro e democracia”, vai render homenagem a dois grandes nomes do teatro nacional, que se consagraram do Recife em diante. Um deles é Newton Moreno, premiado autor e diretor, cuja escrita e estética colorida, aguda e ensolarada vai buscar referências na cultura popular nordestina, seus temas e personagens.

O outro homenageado é o encantado André Filho, um dos fundadores da Companhia Fiandeiros, encenador, ator, músico, diretor musical e dramaturgo, que faleceu há poucas semanas, sagrando-se estrela das mais brilhantes no firmamento da memória cultural e afetiva recifense.

“O calendário de festivais promovidos pelo poder público, que teve início com literatura, passa pela dança, chega ao teatro e, neste ano, se encerra com o circo, diz muito sobre a diversidade e força da nossa cultura, atestando também a cidade como referência no cenário nacional e internacional. Estamos voltando com o teatro cumprindo um compromisso com o segmento, reconhecendo sua importância e lugar no cenário cultural recifense, cidade criativa e polo da produção artística brasileira”, ressalta Ricardo Melo, secretário de Cultura do Recife.

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