Sindasse e Agentes Socioeducativos reuniram-se com a Funase por segurança nas unidades socioeducativas
O Coordenador do Sindicato dos Agentes Socioeducativos, Teixeira Neto e o diretor de segurança da Funase Roger Correia — Foto: arquivo do Sindasse
Diante dos acontecimentos ocorridos nas unidades Socioeducativas do Cabo de Santo Agostinho nos últimos dias, como disparos de arma de fogo, de fora para dentro da unidade Pirapama, além das tentativas recorrentes de fugas, no Case Cabo, o Sindicato dos Agentes Socioeducativos de Pernambuco ( Sindasse), junto com os plantonistas das duas unidades, foram na manhã desta Segunda- feira, 05/11, à sede da Funase, no bairro dos Aflitos, em busca de garantias de segurança para os trabalhadores e também para os internos daquelas duas unidades.
Na reunião da comissão de Agentes Socioeducativos, junto com o coordenador do Sindasse, Teixeira Neto, foi entregue a diretoria de segurança um relatório da situação vulnerável em que se encontram as duas Unidades do Cabo. Os representantes da Funase Ouviram os relatos dos Agentes e se comprometeram em analisar e encaminhar junto à presidência da Fundação de Atendimento Socioeducativo, as medidas necessárias de curto e médio prazo, para garantir segurança e um ambiente de trabalho mais adequado para os Agentes e para os internos naquelas unidades.
Teixeira Neto avaliou que o encontro foi positivo e que os representantes da Funase se mostraram sensíveis á situação precária de trabalho e segurança dos trabalhadores e dos adolescentes assistidos pelo Estado.
“A reunião foi importante. Percebemos uma sensibilidade dos diretores de inteligência e de segurança e uma vontade politica de encaminhar medidas resolutivas. Creio que mudanças acontecerão, para resolver estas precariedades do sistema, não apenas nas duas unidades em questão, mas em todo o sistema socioeducativo. Vamos aguardar os desdobramentos", avaliou Teixeira.
Para resolver os problemas de falta de segurança nas duas unidades do Cabo, a proposta em longo prazo do Sindicato é que as duas unidades sejam interditadas e os internos sejam transferidos para a Unidade da Muribeca, cujas obras estão em fase final de conclusão. Mas enquanto isso não acontece, o Sindicato espera que a Funase cumpra as próprias regras que regem o sistema Socioeducativo, para garantir mais segurança e melhores condições de trabalho.
0 Comentários