O presidente Sergio Takemoto participou da cerimônia promovida pelos Três Poderes que celebrou a resistência democrática contra ataques golpistas, promovidos há um ano
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Atuar na defesa do Estado Democrático de Direito, articulada com a mobilização pelo fortalecimento das instituições republicanas, é uma das premissas que norteiam o trabalho da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa). Com base neste princípio, o presidente Sergio Takemoto foi um dos convidados do ato “Democracia Inabalada”, realizado nesta segunda-feira (8), no Congresso Nacional.
Ao lado do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, o presidente Lula destacou a importância histórica do ato.
“Hoje, dia 8 de janeiro, marca um ano que a resiliência da democracia brasileira foi severamente testada. Terroristas quebraram janelas, destruíram objetos históricos e obras de arte, enquanto transmitiam seus atos pela internet. Não há democracia sem liberdade. Mas que ninguém confunda liberdade com permissão para atentar contra a democracia. Liberdade não é o direito de pregar a instalação de um regime autoritário e o assassinato de adversários. As mentiras, a desinformação e os discursos de ódio foram o combustível para o 8 de janeiro”, reforçou o presidente Lula.
O evento foi promovido pelos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e marcou um ano que a democracia brasileira sofria uma tentativa de golpe, com ataques na capital federal. “Guiados pelo ódio e pela desinformação, terroristas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. Eles não aceitaram o resultado das urnas e desrespeitaram a vontade popular por meio do voto. Ao estar presente nesse ato, a Fenae reforça que defender o Brasil é defender a democracia”, destacou Takemoto.
O ato, que contou com a presença de cerca de 500 convidados, festejou a resistência democrática no dia 8 de janeiro de 2022 e, ao mesmo tempo, lembrou das ações terroristas cometidas por bolsonaristas, responsáveis pela invasão do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto.
A cerimônia também marcou a devolução de itens depredados no dia dos ataques terroristas, como uma tapeçaria de Burle Marx, de 1973, que foi devidamente restaurada. Segundo o Palácio do Planalto, um laboratório foi montado no Alvorada especialmente para garantir a recuperação de obras do patrimônio público danificadas no dia fatídico.
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