Vereadora denuncia crime eleitoral em Olinda

Dete Silva faz uma acusação de uso indevido de recursos públicos através das redes sociais.

Foto: Reprodução/Instagram

Da redação

A cidade de Olinda está diante de uma denúncia de crime eleitoral, trazida à tona pela vereadora Dete Silva, do PCdoB. A acusação envolve diretamente o prefeito Professor Lupércio (PSD) e a  candidata apoiada por ele, a atual secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, Mirella Almeida. Essas acusações não apenas lançam uma sombra de dúvida sobre as práticas eleitorais na administração atual, mas também ameaçam a integridade e a credibilidade do processo eleitoral

Segundo a vereadora, o prefeito autorizou a confecção de camisas destinadas a guias de turismo da cidade que exibiam, além do crachá da prefeitura, o nome de Mirella Almeida. Esta ação, segundo Dete Silva, caracteriza um claro uso indevido de recursos públicos para fins eleitorais, configurando um crime eleitoral.

Após a denúncia ter sido feita publicamente, observou-se uma tentativa de mitigação do problema por parte do prefeito, com a retirada de algumas dessas camisas. Contudo, Dete afirma que nem todas as camisas foram recolhidas, e algumas ainda estão em circulação, mantendo o nome da candidata.

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O silêncio da associação dos guias de turismo, que se recusou a comentar o caso temendo possíveis represálias, adiciona uma camada de complexidade e temor sobre a liberdade de expressão e a democracia local. Esta atitude ressalta a preocupação com possíveis pressões e ameaças no ambiente político de Olinda.

Diante desses fatos, a vereadora Dete Silva declarou que está encaminhando as evidências ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que as devidas medidas sejam tomadas. A necessidade de uma investigação rápida e minuciosa é imperativa para assegurar a integridade do processo eleitoral e manter a confiança pública na democracia.

Este episódio em Olinda destaca a importância da vigilância e da responsabilidade cívica no combate à corrupção eleitoral. A denúncia de Dete Silva não apenas expõe uma possível infração grave, mas também serve como um lembrete de que a transparência e a ética devem ser pilares inabaláveis em qualquer processo eleitoral. 

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