A decisão do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco reacende a polêmica em torno do sistema municipal de transporte complementar do Jaboatão dos Guararapes
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A decisão menciona, entre outros aspectos, a falta de integração do sistema proposto pela prefeitura aos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e do Grande Recife Consórcio de Transportes, "o que imporia aos usuários a necessidade de adquirir dois tipos distintos de cartões de passagem".
Em cautelar expedida na quinta-feira (18), o órgão de controle suspendeu o processo instituído pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes e determinou à gestão Mano Medeiros a adoção de ações concretas no sentido de buscar soluções para a integração dos sistema municipal aos demais vigentes ou para que demonstre a inviabilidade ou inconveniência da medida.
Outro fato apontado pelo TCE foi em relação à "irregularidade de constituição das cooperativas Cootrape e Copetransp, que subscreveram o contrato com as empresas KIM+ Tecnologia e Tacom Projetos de Bilhetagem Inteligente".
Histórico
A decisão do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco reacende a polêmica em torno do sistema municipal de transporte complementar do Jaboatão dos Guararapes. Recentemente, no Domingo de Páscoa, cinco pessoas morreram atropeladas por um micro-ônibus durante uma procissão religiosa na Ladeira do Adelaide, no bairro de Marcos Freire, quando um veículo, que não deveria estar em circulação na data, teria perdido o controle.
À época, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil (02011.000.141/2024) para apurar "a possível omissão do município na gestão do sistema complementar de transporte".
Alvo de polêmicas e críticas por parte de usuários e autoridades, principalmente quanto à precariedade da frota, o sistema de transporte complementar municipal segue sem ofertar estrutura adequada à população.
Medida Cautelar
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