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Eugênia Lima exalta força da mobilização em defesa da educação pública

Vereadora de Olinda relaciona cortes orçamentários ao avanço conservador e defende mobilizações como resposta aos ataques à educação pública 

Foto: Tiago Calmon

Durante o Ato Nacional em Defesa da Escola Pública, realizado nesta quarta-feira (23), no centro do Recife, a vereadora de Olinda, Eugênia Lima (PT), que preside a Comissão de Educação da Câmara Municipal, destacou a força da mobilização dos professores e professoras como ferramenta de luta para um futuro melhor da educação no Brasil. Em seu discurso, a parlamentar alertou para os avanços das forças autoritárias no Congresso Nacional, e fez um chamado à organização popular como resposta à conjuntura política que pode afetar na educação pública.

“O corte de gastos na educação tem a ver com o avanço do fascismo”, afirmou Eugênia, criticando a atual composição do Congresso, que segundo ela, não compartilha dos princípios de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Embora o país tenha eleito o presidente Lula, alertou a vereadora, os deputados e senadores que dominam o parlamento não estão comprometidos com uma política educacional progressista. “Estar aqui organizado é uma grande vitória, então eu quero dar parabéns para todos os professores e professoras que estão aqui”, disse.

Eugênia Lima ressaltou que atos como o realizado nesta terça são momentos fundamentais para que a sociedade se organize e evite o que ela entende de retrocessos semelhantes aos ocorridos durante o governo Jair Bolsonaro. “Não tem como falar em futuro se a escola não tem um ambiente que seja decente e digno, tanto para dar aula quanto para o aluno aprender”, afirmou. Ela relembrou os impactos da pandemia de covid-19 sobre o ensino público, apontando o agravamento das desigualdades educacionais como um desafio que exige forte investimento para ser superado.

A parlamentar defendeu ainda que a luta em defesa da educação precisa estar acompanhada de uma estratégia de pressão contínua sobre os poderes públicos e de um olhar atento às próximas eleições legislativas. “A gente precisa pressionar e pensar também quem vão ser os próximos deputados federais e senadores desse país e o que eles vão defender”, afirmou. Ao final de sua fala, ela reiterou a importância das paralisações e manifestações como instrumentos legítimos e potentes de resistência e transformação. “Paralisações como essa são importantes para isso, para a gente mostrar a força da classe trabalhadora”, concluiu, sob aplausos dos manifestantes presentes.

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