Especialista da Sicredi Recife explica como a longevidade financeira pode ser conquistada com esse investimento de longo prazo
Foto: Divulgação
As pessoas com mais de 60 anos no Brasil representam cerca de 15% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) apontam que 92% dos aposentados no país dependem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Diante desse cenário, fazer estratégias para a longevidade financeira vem se tornando cada dia mais importante, mas apenas 2 em cada 10 brasileiros se planejam financeiramente para a aposentadoria, ainda segundo a Anbima.
Com a longevidade aumentando e o custo de vida também em constante crescimento, garantir uma saúde financeira sólida na terceira idade é essencial para viver com tranquilidade. “A preparação para uma vida financeira estável nesse período começa ainda na juventude. Sempre recomendamos que os trabalhadores invistam em aposentadoria complementar, como previdência privada ou outros fundos de longo prazo. Além disso, manter uma reserva de emergência pode evitar endividamentos em situações imprevistas”, ensina Jayme Fraga, gerente de agência da Sicredi Recife.
Para contratar a previdência privada, é imprescindível avaliar as necessidades individuais e as da família, analisando fatores com idade, saúde, renda e objetivos a longo prazo. Todos esses fatores auxiliam na hora de escolher o melhor tipo e valor do plano que o consumidor queira contratar. “Na Sicredi Recife, por exemplo, temos duas opções de plano. O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), ideal para quem declara imposto de renda pelo formulário completo. Essa opção permite uma dedução de até 12% da renda bruta anual tributável dos participantes. Já o VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre, é a opção ideal para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário simplificado, não declara ou já atingiu o limite máximo de dedução fiscal. Boa opção para quem não precisa da dedução fiscal e busca flexibilidade”, explica.
Além da Previdência Privada, é crucial que algumas medidas de educação financeira virem hábitos, afinal, na terceira idade, muitas pessoas passam por uma redução na renda, seja pela aposentadoria ou pela diminuição do ritmo de trabalho. Por isso, é fundamental reavaliar os gastos e adaptar o estilo de vida à nova realidade financeira. Pequenos cortes, como redução de custos supérfluos e renegociação de contas fixas, podem fazer grande diferença. “Também é importante estudar sobre investimento inteligentes. E isso pode ser feito ainda na juventude uma vez que a busca por conhecimento financeiro deve ser constante. Existem cursos gratuitos, palestras e conteúdos online que auxiliam na administração das finanças. Com informação e planejamento, é possível ter uma terceira idade financeiramente saudável e tranquila”, avalia Jayme.
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